A esbórnia intervencionista - CARLOS JOSÉ MARQUES
Alguém, por um lapso de momento, teve qualquer dúvida do traço marcante de controle do Estado que o capitão Bolsonaro acalentou, tenta implementar aboletado no Planalto e manifesta como meta desde sempre? Então, vejamos: meteu a mão na Polícia Federal e avisou abertamente que o faria. Meteu a mão no INPE, trocando o comando, para abafar dados constrangedores de desmatamento e queimadas. Fez o mesmo com a Receita Federal, com o Coaf, para travar informações comprometedoras envolvendo a família.
Não gostou do preço do diesel? Substituiu o presidente da estatal porque não atendeu a sua determinação de baixar na marra o valor do combustível. Meteu um general. Quem sabe o tal vai mandar o preço do petróleo internacional bater continência e fazer flexões deitado no chão. A tarifa da luz tá subindo muito? Vai mexer nessa coisa aí. Aguarde. “Meter o dedo”, como diz. Interferir mesmo. No jargão rastaquera do capitão: controlar e acabou, goste quem quiser. Afinal, na visão soberana de Messias Bolsonaro, ele é o Estado. Absoluto, totalitário.
É a própria Constituição, encarnada em pessoa, como já falou recentemente. Outro dia reclamou do regime em voga alegando que, a depender dele, não seria assim. “Se tudo dependesse de mim, não viveríamos nesse regime”. Dá para prever o quão tirânico seria o modelo dos sonhos do capitão. “Mito” de araque, ele não gosta de democracia. Fique logo claro de uma vez. Não tolera nada andando fora de suas rédeas. Abomina a possibilidade de oposição ou mesmo de alguém, dentro do ecossistema de seu poder, sendo capaz de exibir qualidades e talentos que lhe façam sombra. A figura do maioral. Adora ser visto e saudado assim.
Cerca-se de bajuladores ideológicos, desprovidos de qualidade ou luz própria. Submissos até o último fio de cabelo. Não por menos mandou embora o ex-ministro da Saúde, Luiz Mandetta, simplesmente por ele realizar um bom trabalho na pasta. Não aguentou. Trocou por um obediente e inapto general Pazuello, que anarquiza e implode o sistema sanitário nacional.
Recomenda, como espera Messias, tratamento à base da droga cloroquina e outras baboseiras. Faz todas as suas vontades. Esquece os compromissos com a sociedade e nem seringa ou imunizante compra para defender a população. Na Justiça, a mesma coisa. O herói da Lava Jato, Sergio Moro, foi forçado a renunciar por não atender à vontade do capitão de varrer do mapa aqueles que faziam investigações sobre os filhos maculados. Bolsonaro, no estado puro, na essência, é o absolutista insano que agora está em exibição. Tirou de vez a máscara.
De liberal não guarda nada, nem cheiro. Em arroubos arbitrários coloca a perder o resto da credibilidade do País e as mais elementares regras de governança. Não tá nem aí. Inexiste um pingo de sentimento republicano correndo em suas veias. Faz demagogia e populismo com tarifas oficiais, mesmo que signifiquem homéricos rombos nos cofres da União, apenas e tão somente para angariar o sonhado apoio à reeleição.
O comportamento é esquizofrênico: aplica os mais abomináveis ritos sumários de autoritarismo para, logo depois, encenar um recuo com gestos falsos rumo a privatizações que, sabe, não sairão do papel. Assim se dá com os projetos da Eletrobrás e dos Correios, enviados ao Congresso como ardil tático insinuando pendor privatista. Quis calar os apupos da turba frente ao desassombro causado por sua evidente arrogância no caso Petrobras. Bolsonaro empulhou a sociedade, destruiu o valor de mercado da Companhia – que chegou a perder mais de R$ 100 bilhões em dias — e fez algo ainda de maior gravidade: sinalizou um País estatizante, desaconselhável para investimentos externos que busquem estabilidade.
Com a solução simplista, do alto de seu “profundo” conhecimento sobre os humores do mercado e as oscilações de valor dos combustíveis, quis mostrar que é ele o maioral, fazendo como quer. Nostalgia, quem sabe, dos regimes de exceção, onde pontificava o princípio do aqui mando eu. No reacionarismo delirante e costumeiro, Bolsonaro meteu o País na boleia de um caminhão e o deixou a reboque das vontades de uma categoria.
Ameaçado por uma greve de caminhoneiros, disse sim às demandas e partiu abertamente ao controle de preços. “Mudança comigo não é de bagrinho, é tubarão”, bravateou o chefe de Estado, cujo desatino vai provocando danos irreversíveis. Não há como ignorar a ruptura de valores provocada pelo episódio. O senhorio do Planalto, após consagrar uma aliança excêntrica e fisiológica com o Centrão, confirmou não apenas o tamanho do estelionato eleitoral praticado. Deu a senha de conduta para experimentos radicais e perigosos daqui por diante.
Vai transformando o Brasil em uma republiqueta apequenada, no modelo venezuelano, na qual ninguém pode acreditar, sob pena de se dar mal. O fim da autonomia na Petrobras é muito mais que um mero incidente ou equívoco de percurso. Representa riscos concretos à democracia, conspira contra o Estado de Direito e propicia ostensivamente o livre arbítrio. A lembrar, sempre, que Bolsonaro foi um personagem parlamentar que votou contra o Plano Real, contra a quebra do monopólio das telecomunicações e do monopólio estatal do petróleo, contra a Reforma Administrativa que impunha o teto de gastos, votou a favor do regime especial de aposentadorias para deputados e senadores e contra o cadastro positivo.
Na natureza, no comportamento, nos princípios, nas declarações, é um típico estatizante, pregador de um evangelho no qual o Estado tudo pode e controla. Jamais se converteu ao liberalismo, embora tenha vestido a carapuça para torna-se eleitoralmente atraente ao capital. Enganou meio mundo e fincou em Brasília as estacas de um projeto de poder concentrador. Vai fazendo da esbórnia intervencionista a marca de governo. ISTOÉ
Bolsonaro diz que governadores que fecham comércio deveriam bancar auxílio emergencial
BRASÍLIA — Em meio à ameaça de colapso em sistemas de saúde em diversos estados do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira governadores que adotam medidas de fechamento de comércio — que têm o objetivo de diminuir o contágio do novo coronavírus — e afirmou que quem decretar atos nesse sentido deveria pagar o auxílio emergencial.
Nesta sexta-feira, estados como Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal, anunciaram restrições de atividades consideradas não essenciais. Horas depois, Bolsonaro reclamou de governadores que estão "fazendo política".
— O auxílio emergencial vem por mais alguns meses. E daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destroi emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar no colo do presidente da República essa responsabilidade — disse o presidente, após visita à duplicação da BR-222, em Fortaleza.
Sem fazer referências às mais de 251 mil víitimas da Covid-19 no Brasil, Bolsonaro afirmou que "a pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal".
O governo federal deve retomar em março o pagamento do auxílio emergencial, interrompido em dezembro. Na quinta-feira, Bolsonaro disse que devem ser pagas quatro parcelas de R$ 250.
Horas mais cedo, durante um evento em Tianguá (CE), o presidente declarou que "o povo não consegue mais ficar dentro de casa". Ele respondeu a críticas de políticos e sugeriu que seus opositores vão "para o meio do povo" como ele.
Nos dois eventos realizados no Ceará, Bolsonaor não utilizou máscara e causou algomerações, como vem fazendo há meses, em desrespeito a recomendações de saúde.
Na noite de quinta, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), usou as redes sociais para se manifestar sobre a ida do presidente ao estado e informou que não estaria presente a nenhum dos eventos previstos "diante da real possibilidade de muitas aglomerações". Segundo o chefe do Executivo estadual, trata-se de algo "frontalmente contrário à gravíssima crise sanitária que vivemos neste momento, com o aumento preocupante de casos e óbitos". O GLOBO
O pós-Lava Jato - FOLHA DE SP
Desde que vieram a público, em junho de 2019, os primeiros vazamentos de conversas entre investigadores da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, ficou evidente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teve um julgamento imparcial no caso do famigerado apartamento de Guarujá (SP).
As gravações mostraram uma proximidade inaceitável entre magistrado e acusadores, o que é razão suficiente para a suspeição.
O site The Intercept Brasil e parte da imprensa haviam tido acesso às mensagens. Em julho daquele ano, a Polícia Federal deteve o hacker responsável pela invasão dos celulares de integrantes da Lava Jato, apreendendo o arquivo completo.
Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, colocou-se o material à disposição dos advogados de Lula.
À medida que mais mensagens vão sendo examinadas, mais heterodoxias vão sendo descobertas. É particularmente chocante o diálogo entre dois procuradores debatendo o que devem fazer diante da informação de que uma delegada da Polícia Federal havia lavrado termo de depoimento de testemunha que não fora ouvida.
Há não poucas evidências de que a Lava Jato em várias ocasiões extrapolou. Cumpre lembrar, porém, que as gravações resultam de uma invasão ilegal a celulares. Não podem ser empregadas como prova para incriminar ninguém; podem, contudo, ser usadas pelas defesas de réus para pleitear nulidades.
Aqui as coisas se complicam. Não resta dúvida de que o devido processo constitui uma das mais importantes garantias do Estado de Direito. Entretanto cabe a tribunais e particularmente ao STF ser criteriosos na decretação de nulidades.
Não parece inevitável estender automaticamente as nulidades a todas as provas produzidas e a outros processos envolvendo o ex-presidente —como o do sítio de Atibaia (SP), que já rendeu condenação no TRF-4— e outros réus. “Pas de nullité sans grief” (não há nulidade sem que se prove o prejuízo), diz o velho brocardo jurídico.
Se a Lava Jato nem sempre se comportou como deveria, há ainda mais evidências de que os esquemas de corrupção por ela investigados eram terrivelmente reais. Bilhões de reais desviados foram recuperados, dezenas de envolvidos confessaram seus crimes e grande parte das condenações foi confirmada por instâncias superiores.
Isso também vale para Lula —o caso do apartamento merece, claramente, o escrutínio da Justiça.
Infelizmente, surgem no momento sinais inquietantes de que o Brasil pós-Lava Jato corre o risco de retornar ao velho padrão de impunidade, no qual vistosas operações contra a corrupção se perdem nos escaninhos do Judiciário.
Apoio evangélico em 2022 indica Bolsonaro na ponta e entraves a Doria, Huck e PT

Num grupo de WhatsApp, um pastor brinca que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atingiu imunidade de rebanho no eleitorado evangélico. Estaria protegido, assim, contra o "vírus de esquerda" por contar com a ampla maioria de uma fatia que representa cerca de 30% dos brasileiros.
Mas não é só o campo progressista que precisa se preocupar com a fidelização ao bolsonarismo dos principais líderes evangélicos do país —estima-se que 70% do segmento tenha aderido a ele em 2018.
Muitos pastores que marcharam junto com o governador João Doria (PSDB) agora dizem que ele perdeu moral com as igrejas. E isso, apostam, sairá caro na eleição de 2022, caso ele consiga pôr de pé uma candidatura presidencial.
No dia 19 de novembro de 2020, o pastor Silas Malafaia postou uma foto: ele, o apóstolo César Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, e Bolsonaro, "num bate-papo sobre o Brasil agora à tarde". Duas pontes entre o presidente e essa parcela religiosa, eles dizem que o tucano não é sequer cogitado no pastorado.
"Nunca vi tanto o Doria quanto o [Luciano] Huck se posicionarem a favor dos valores que defendemos. Como disse, evangélicos apoiam os valores conservadores. Bolsonaro até então é o único que os tem", afirma Augusto à Folha.
Sobre o "mocinho engomado", como Malafaia chama o governador, tem a dizer: "A ideia que a liderança tem é a de que ele é traíra. O cara que você não pode confiar, o verdadeiro escorpião. Traiu Alckmin, depois Bolsonaro".
Em 2018, Doria escanteou seu padrinho político no PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin, e se elegeu pregando o voto BolsoDoria. Agora, faz oposição feroz ao titular do Palácio do Planalto. Se muito, conseguirá "arrumar algum pastor aí pra enfeite" em 2022, diz Malafaia.
Augusto e ele já tiveram um lugar no coração para o governador. Em 2017, o pastor carioca disse à Folha que, embora preferisse Bolsonaro, o tucano —então prefeito paulistano— faria "um bem danado ao Brasil" e daria um "ótimo presidente", isso "se não descambar".
Já Augusto começou aquela campanha endossando Alckmin, que acabaria em quarto lugar no primeiro turno, contrariando o favoritismo inicialmente previsto.
Um ano antes do pleito, o apóstolo foi recebido pelo tucano, que à época controlava o Palácio dos Bandeirantes. Ali o instigou: Deus o convocaria a concorrer à Presidência de novo (já havia perdido em 2006, para Lula). O pastor mudou de lado perto da reta final, quando a vitória de Bolsonaro se avizinhava.
A simpatia por Doria, então aposta de Alckmin, veio por extensão. Augusto diz que nutria a esperança de que "ele abraçaria os valores que apoiamos", e que o tucano ganhou pontos por se acoplar ao bolsonarismo antes da eleição.
Fato é que, ao se mudar para o Bandeirantes, Doria diminuiu o contato com pastores. "O distanciamento, além da pandemia, também se configura pelo próprio cargo: políticas públicas são mais fáceis de serem implementadas no âmbito municipal do que estadual", diz Carolini Gonçalves, presidente do Núcleo Cristão do PSDB em São Paulo.
Novo decreto amplia toque de recolher e reduz funcionamento de atividades no Ceará
O governador Camilo Santana (PT) anunciou, nesta sexta-feira (26), a ampliação do toque de recolher e reduziu novamente o funcionamento das atividades consideradas não essenciais. A circulação de pessoas, que antes era proibida a partir das 22 horas, passa a ser às 20h nos dias da semana e 19h aos sábados e domingos. Já as empresas deverão fechar às 19h. As restrições valem a partir deste sábado (27) até o próximo dia 7 de março.
As aulas presenciais em redes de ensino pública e privada continuam suspensas. O governador informou que dialoga com o setor para avaliar o retorno. Mas, por enquanto, afirmou, o ensino remoto está mantido. O novo decreto será publicado nesta sexta-feira (26), no Diário Oficial do Estado.
O governador informou, também, que estuda ações para o segmento de alimentação fora do lar.
“Também temos conversado com o setor de bares e restaurantes para discutir algumas medidas de apoio, assim como lançamos recentemente para o setor de eventos. Já devemos anunciar essas medidas no começo da próxima semana”, disse.
As restrições buscam conter o avanço da segunda onda da pandemia de Covid-19 no Estado. O aumento pressiona os setores público e privado, exigindo a abertura de leitos para o tratamento do novo coronavírus. Nesta quinta-feira, as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adultas exclusivas para Covid-19 chegaram a 95,5%. Diante do agravamento da crise, o Governo anunciou novas ocupações.
"Continuamos ampliando nossa rede de assistência, devendo superar os 3 mil leitos de atendimento Covid, com mais de mil UTIs. O momento sanitário é muito grave e exige de todos nós o esforço e responsabilidade para superarmos essa crise. Todas as medidas têm um único objetivo: proteger os cearenses e salvar vidas", disse o chefe do executivo.
Veja quais as novas medidas anunciadas a partir deste sábado:
- Toque de recolher entre 20h e 5h, de segunda a sexta-feira, e entre 19h e 5h aos sábados e domingos, com saídas permitidas somente em situação de comprovada necessidade;
- Comércio de rua funciona de segunda a sexta-feira até as 17h. As outras atividades econômicas e as religiosas, até 19h. Serviços essenciais podem funcionar após esse horário. No sábado e domingo, restaurantes funcionam até as 15h, e outras atividades econômicas e religiosas até as 17h;
- Espaços públicos continuam com circulação restrita todos os dias a partir das 17h;
- Igrejas devem realizar suas atividades com até 30% de sua capacidade, e estimular as celebrações de forma virtual;
- Academias de ginástica devem funcionar com 30% de sua capacidade, devendo fazer o agendamento de horários para o devido cumprimento de todos os protocolos sanitários;
- Continua remoto o trabalho para servidores públicos, com exceção das atividades essenciais. Recomendação para a mesma medida junto ao setor privado;
- Seguem as barreiras sanitárias em Fortaleza, com recomendação para o controle por parte dos municípios no Interior. DIARIONORDESTE
Cinco cidades do Ceará concentram 58,8% dos óbitos de Covid; confira a situação de cada Município
Cinco das 184 cidades cearenses concentram 58,8% de todas as mortes por decorrência do novo coronavírus. Quando observado a porcentagem de infectados pela Covid-19, nota-se uma sensível redução, embora ainda polarizada. Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral, Maracanaú e Caucaia respondem por 172.027 dos 421.763 casos do Estado, o que representa 40,7% do total. Os dados são do IntegraSus, plataforma oficial da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), atualizada às 17h15 desta sexta-feira (26).
Essa alta concentração de casos reflete diretamente na capacidade dos municípios garantirem assistência adequada no sistema de saúde. Para evitar um iminente colapso dos leitos exclusivos para tratamento de pacientes da Covid - cenário que já ocorre em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) - gestores implantam medidas mais restritivas de circulação de pessoas e projetam expansão das vagas nos hospitais.
As ações objetivam evitar uma "grande onda de óbitos", prevista pela virologista, epidemiologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Caroline Gurgel.
"Caso nada seja feito urgentemente, em duas semanas vamos lamentar um grande número de mortes. Medidas rígidas têm que ser tomadas. Os hospitais estão chegando ao limite", alertou a especialista.
Maracanaú: colapso do sistema de saúde
Esse limite ao qual a especialista se referiu já é realidade em Maracanaú. A diretora do Hospital Municipal, Crisitina Oliveira, confirma que todos os leitos de UTI e enfermaria "estão atualmente preenchidos". A unidade dispõe de 38 leitos clínicos - dos quais 20 são mantidos pelo Município - e dez de UTI.
"Contamos com duas unidades de apoio que recebem pacientes que estão à espera para transferência para esses leitos no Hospital Municipal, no entanto, nos aproximamos da totalidade. A UPA tem 20 pontos de oxigênio, dentre os quais 14 estão sendo utilizados. E a unidade de emergência do Hospital tem outros 10, sendo que oito estão preenchidos", descreve Cristina.