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Após reunião com Lira e líderes, governo vai encaminhar novo projeto de auxílio ao setor de eventos

Durante reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os líderes partidários e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou acertado que o governo vai encaminhar um novo projeto com urgência constitucional de auxílio ao setor de eventos. O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) foi criado com objetivo de auxiliar o setor a reduzir perdas em razão da pandemia do coronavírus.

 

O prazo do programa se encerrou em 2023. No final do ano, o Poder Executivo chegou a encaminhar uma medida provisória que prorrogava o prazo de socorro ao setor até 2025, mas decidiu encaminhar um novo projeto sobre o tema para tramitar no Congresso (MP 1202/23).

 

Segundo o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), o texto da MP tinha algumas imperfeições e, por essa razão, está sendo reformulado. A ideia, segundo Guimarães, é aprovar o novo texto até o final de março.

 

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE) afirmou que será um texto mais enxuto. Ele disse ainda que todas as empresas que usaram os recursos do Perse indevidamente ou cometeram qualquer tipo de fraude, serão punidas. “Vai sair um texto em consenso e um programa que respeita quem realmente tem direito (ao benefício)”, disse Carreras.

 

“Foi falado sobre a duração (do benefício), talvez pelo Perse tenha uma progressão de redução nos próximos anos, mas foram sugestões. Por isso, foi importante ter um novo projeto de lei com urgência constitucional, validado pelos líderes, pelo presidente da Casa e pelo ministério da Fazenda”, reforçou.

MP 1202
Guimarães afirmou que Fernando Haddad reforçou a importância da votação da medida provisória que também limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia para garantir uma maior arrecadação de recursos do governo. Segundo Guimarães, a MP é “central” para o governo.

 

A MP estipula também limite para compensação de créditos tributários ganhos na Justiça pelas empresas contra a administração pública, e, também, revoga a alíquota reduzida da contribuição previdenciária aplicável a determinados municípios.

 

“O ministro Haddad apresentou uma visão geral da importância da MP. O ministro disse que está quase dobrando a curva para concluir a etapa de concluir as medidas arrecadatórias e saneadoras da economia”, afirmou.

 

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Emilia Pessoa sugere união para combate à violência

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

Deputada Emilia Pessoa (PSDB) - Foto: Junior Pio

 

A deputada Emilia Pessoa (PSDB) sugeriu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (05/03), a discussão de dois projetos de sua autoria para fortalecer a segurança pública no Ceará. 

A parlamentar disse que apresentou dois projetos para discutir o tema. O primeiro é um de lei, de 2023, que institui o Programa de Formação e Participação Política da Juventude nas Instâncias do Poder. O outro de indicação, de 2024, cria o Programa Estadual de Prevenção à Violência e Fortalecimento da Segurança Pública e Cidadania no Ceará. 

Segundo a deputada, o combate à violência deve ser com a promoção da paz com participação popular em todo o processo. “Vimos que ações isoladas não surtem efeito. É necessário estarmos juntos, de mãos dadas com as igrejas, associações, Estado, município, com uma grande força-tarefa para fortalecer as políticas públicas e prevenir a violência na origem”, sugeriu.

A deputada ressaltou que a violência será combatida através do investimento em educação, na prática de esportes, no lazer e no empreendedorismo. Para ela, é necessário “trazer a sociedade de volta a um ambiente saudável”. “Peço especialmente ao poder público que tome posse do problema e ofereça à sociedade políticas públicas que incentivem a prática de esportes, cultura e investimento nas escolas de tempo integral”, salientou. 

Emilia Pessoa frisou ainda que a capacitação e formação de jovens é também estratégia primordial para erradicar a violência e reforçou o apoio do poder público, igrejas, associações e a sociedade como um todo. “Muitos deixam de contribuir por falta de incentivo. Não podemos mais perder tempo discutindo de quem é a responsabilidade da segurança pública. Os dados estão estampados no rosto das pessoas”, lamentou. 

A parlamentar disse ainda que o acompanhamento psicológico dentro da escola também é importante e, se a sociedade não se unir, teremos muitos problemas pela frente. “Ninguém merece viver com medo”, ressaltou. 

Edição: Adriana Thomasi

Guilherme Bismarck defende eleições gerais e prorrogação de mandato

Por Narla Lopes / ALECE

 

Deputado Guilherme Bismarck (PDT) - Foto: Junior Pio

 

No primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará realizada nesta terça-feira (05/03), o deputado Guilherme Bismarck (PDT) abordou a reforma política no Brasil, discussão que está em pauta no Congresso Nacional. 

Durante seu pronunciamento, o deputado defendeu alongar mandatos para coincidirem as eleições para prefeitos, governadores, deputados, senadores, vereadores e presidente; acabar com a reeleição; rediscutir o financiamento público de campanhas e adotar o voto distrital. 

“Temos eleição ano sim e ano não. Isso vai causando tensionamentos. Todo momento as bases, principalmente no interior, ficam tensionadas pela questão da eleição”, pontuou. 

O deputado mencionou ainda que a situação que sempre ocorre em ano pré-eleitoral acaba gerando inúmeros problemas, como a cassação de prefeitos pelas câmaras municipais e ações judiciais “tentando derrubar o prefeito”. 

“Diante desse problema, defendo emendar eleições ou fazer como nos Estados Unidos: em um ano se faz eleição geral e no outro já se elege o Parlamento, logo depois do presidente recém-eleito”, disse. 

Em aparte, o deputado Moésio Loiola (Progressistas) citou o entra e sai de prefeitos que enfrentam processos na Justiça, o que para ele “prejudica qualquer município”. 

Edição: Adriana Thomasi

Missias Dias aponta preocupação da população que vive em área de litígio

Por Gleydson Silva / ALECE

 

Deputado Missias Dias (PT) - Foto: Junior Pio

 

O deputado Missias Dias (PT) apontou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (05/03), a preocupação da população que vive na área de litígio entre o Ceará e o Piauí e cobra que os moradores desses locais sejam ouvidos para auxiliar na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O parlamentar ressaltou que esse processo se arrasta por muito tempo, já passou por diversas etapas e tem previsão de uma resolução até julho deste ano. Segundo ele, essa indefinição assusta a população local. “Durante todos esses anos, em nenhum momento, a população desses municípios foi ouvida. A pergunta que todos fazem é: nós corremos risco de deixar de ser cearenses para ser piauienses? Em algum momento seremos ouvidos?”

Missias Dias disse esperar que todo investimento que o Governo do Ceará fez na região seja mantido para o povo cearense. “Não se justifica corrermos o risco de que todo o patrimônio e todos os investimentos do Estado e das pessoas sejam passados para o Piauí”, enfatizou.

De acordo com o deputado, a movimentação em defesa do território para o Ceará não representa que os cearenses são contra o Piauí ou sua população, mas que reitera o direito sobre a região.

Missias Dias parabenizou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Ceará pela doação de doze toneladas de alimentos para famílias atingidas pelas enchentes no município de Santa Quitéria, na última semana. Ele lamentou também a situação das famílias que estão em situação de dificuldade. 

O deputado Alysson Aguiar (PCdoB), em aparte, também ressaltou o trabalho da Alece, por meio do Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará (Celditec), com a produção e o levantamento de pesquisas e documentos que são relevantes e que podem fortalecer a defesa do Ceará. Ele propôs ainda a criação de uma frente parlamentar em defesa da região em litígio.

O deputado Moisés Loiola (Progressistas) avaliou que a definição não é rápida e fácil e defendeu a realização de um plebiscito para ouvir os moradores envolvidos. “Eu não acredito que vai se resolver na base da canetada. Ou é conversando, se entendendo, ou não tem solução”, disse.

Edição: Lusiana Freire

Simão Pedro anuncia reuniões sobre a CPI da Enel no interior do Estado

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

Deputado Simão Pedro (PSD) - Foto: Junior Pio

 

O deputado Simão Pedro (PSD) anunciou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (05/03), que a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades e abusos por parte da Enel Distribuidora de Energia vai promover reuniões regionais. 

Segundo o deputado, as reuniões devem acontecer nas câmaras municipais dia 15 de março, com o objetivo de colher demandas da população sobre a empresa. “Será um dia D em cada região do Estado”, adiantou. 

De acordo com Simão Pedro, a Enel se comporta como se não existisse uma CPI que a investiga. Para ele, o momento será para a população transmitir as demandas para os deputados se municiarem. “É importante participar. Levar as demandas para que possamos estar mais municiados e pedir punição da empresa que trouxe desastre ao Ceará”, ressaltou. 

O deputado Simão Pedro abordou ainda novas iniciativas do programa Ceará Sem Fome. O parlamentar anunciou a conclusão das primeiras turmas de agentes multiplicadores para as padarias artesanais, no fim de fevereiro, no Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza. De acordo com ele, “foram 48 pessoas de todas as regiões do Estado, que repassaram conhecimentos a outros homens e mulheres das próprias cozinhas do programa e a beneficiários em seus territórios de atuação”. 

Simão Pedro lembrou ainda que o objetivo do programa é dar autonomia socioeconômica à população. “O programa conta com investimento de mais de R$ 300 mil para adquirir equipamentos de padaria artesanal, para dar suporte ao trabalho realizado pelos novos agentes multiplicadores”, explicou. 

O programa vai realizar ainda curso de formação de operadores de caixa com 25 jovens beneficiários das cozinhas do programa no projeto ABC da Serrinha em parceria com a Secretaria da Proteção Social (SPS) e a Associação Cearense dos Supermercados (Acesu), informou o parlamentar. Segundo ele, serão 240 horas/aula à noite durante três meses. “Todos os participantes receberão uma bolsa no valor de R$ 100, e o objetivo é que atuem em supermercados. É importante capacitar os nossos jovens para que tenham acesso ao mercado de trabalho”, assinalou. 

O deputado falou ainda sobre o crescimento da dengue no Estado. “Vamos ter cuidado e zelar, pois o nosso maior patrimônio é a nossa saúde”, sugeriu. 

Em aparte, a deputada Gabriella Aguiar (PSD) convidou a população do Estado a participar da próxima reunião da CPI da Enel, no dia 15, na Câmara de Vereadores de Tauá. “Tenho certeza de que vai ser um dia para tomarmos providências reais sobre a Enel. Não podemos ficar somente questionando, mas realizarmos ações concretas”, ponderou. 

Edição: Adriana Thomasi

Novo Código Eleitoral prevê fim da reeleição, com mandato de cinco anos

Hérica Christian | 29/02/2024, 15h36

 

Após reunião com os líderes partidários, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) anunciou para os próximos dias a apresentação do relatório do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021), que vai unificar toda a legislação e resoluções da Justiça Eleitoral. Ele destacou entre os pontos principais a inelegibilidade de oito anos para condenados pela Ficha Limpa e a quarentena de quatro anos antes das eleições para que integrantes do Ministério Público, magistrados, militares das Forças Armadas, policiais e guardas municipais sejam candidatos. Castro também vai apresentar três propostas de emenda à Constituição que acabam com a reeleição para os cargos de presidente da República, governadores e prefeitos, que passam a ter apenas um mandato de cinco anos. Ele antecipou que a divergência é quanto à coincidência das eleições gerais e municipais. Tanto o novo Código Eleitoral quanto as PECs serão votados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo Plenário do Senado.

Fonte: Agência Senado

Projeto do Executivo limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia

O Projeto de Lei 493/24 limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A proposta repete partes da Medida Provisória 1202/23, alvo de críticas do Congresso Nacional desde a sua edição, em dezembro último.

 

A desoneração, que já existia desde o governo Dilma (2012) e acabaria em 2023, foi prorrogada pelo Congresso e vetada pelo governo Lula. O Congresso derrubou integralmente o veto, restabelecendo a desoneração por meio da Lei 14.784/23.

 

“Tendo em vista dificuldades inerentes à tramitação da MP 1202/23, propõe-se o encaminhamento deste projeto, em regime de urgência constitucional”, anotou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na justificativa que acompanha o texto.

 

Antes de enviar o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou a Medida Provisória 1208/24, que revoga partes da MP 1202/23 e, na prática, mantém a desoneração para os 17 setores neste ano, como queriam vários parlamentares.

 

Quem é beneficiado
Os 17 setores beneficiados pela desoneração são:

  • confecção e vestuário;
  • calçados;
  • construção civil;
  • call center;
  • comunicação;
  • construção e obras de infraestrutura;
  • couro;
  • fabricação de veículos e carroçarias;
  • máquinas e equipamentos;
  • proteína animal;
  • têxtil;
  • tecnologia da informação (TI);
  • tecnologia da informação e comunicação (TIC);
  • projeto de circuitos integrados;
  • transporte metroferroviário de passageiros;
  • transporte rodoviário coletivo; e
  • transporte rodoviário de cargas.

Alterações previstas
O Projeto de Lei 493/24 busca reduzir perdas de receita do governo, disse o ministro Fernando Haddad. Segundo ele, a aprovação do texto na íntegra ajudará a alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas e colocar em ordem o Orçamento da União.

A ideia é alterar algumas regras da desoneração da folha hoje previstas em lei. As alíquotas menores para esses 17 setores da economia deverão valer até o limite de um salário mínimo por trabalhador (R$ 1.412 hoje) e subirão gradualmente até 2027.

Com isso, a contribuição previdenciária de um grupo de setores sobre a folha de pagamento passará de 10% em 2024 para 17,5% em 2027. Para outro, sairá de 15% em 2024 até atingir 18,75% em 2027. Depois disso, ambos pagarão 20%.

Atualmente, o benefício da desoneração da folha de pagamento permite que as empresas dos 17 setores recolham, como contribuição previdenciária, alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20%, como fazem todas as outras.

De acordo com a Receita Federal, a manutenção da desoneração para esses 17 setores representará para o governo uma renúncia fiscal de R$ 12 bilhões em 2024, R$ 12 bilhões em 2025, R$ 13 bilhões em 2026 e R$ 13 bilhões em 2027.

Tramitação
O projeto ainda será despachado para análise das comissões permanentes da Câmara dos Deputados. O texto tramitará em regime de urgência constitucional.

Da Reportagem/RM
Edição - Marcia Becker
Com informações da Agência Senado

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Cláudio Pinho lamenta queda na renda familiar do Ceará

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

- Foto: Júnior Pio

 

O deputado Cláudio Pinho (PDT) analisou o cenário econômico do Ceará, nesta quinta-feira (29/02), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). 

O parlamentar destacou notícia publicada hoje no jornal O Estado com a manchete “Cearenses têm a quinta menor renda do Nordeste”. Cláudio Pinho ressaltou que não comunicou a notícia aos parlamentares com alegria. “Lógico que não. Queremos a população vivendo bem, mas tem que ter políticas públicas que possibilitem a geração de emprego e renda para a melhoria da vida da população”, frisou.

O deputado salientou que “sente na pele” a situação de desemprego ao andar pelos municípios e também em Fortaleza. “Cada deputado sabe o que estou falando e sente na pele o desespero e a desilusão da população por não ter oportunidades de emprego. São essas coisas que colocam o Estado nessa situação de ser o 5º do Nordeste e o 25º do Brasil”, lamentou.

Cláudio Pinho defendeu ainda que a Assembleia Legislativa deve “lutar” para melhorar a vida do homem do campo. “A economia de vários municípios vive dos aposentados e de programas sociais dos governos. Temos que trabalhar para mudar a página, para que as pessoas possam ter renda e viver melhor”, assinalou.

O parlamentar sugeriu a abertura de diálogo com o Governo do Estado e o setor produtivo para ajudar a melhorar a economia do Ceará. “Nós não estamos aqui para fazer críticas, mas para apresentar soluções, para construir um Ceará para as pessoas viverem bem. Nós queremos contribuir com o debate, e a Alece é o local em que o debate acontece”, enfatizou.

O parlamentar abordou ainda denúncia recebida dos alunos da Escola de Ensino Médio Doutor Gentil Barreira, localizada no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza. Segundo o parlamentar, o colégio está sem condições de ensino nas salas de aula. A escola não tem toner para cópias e nem “teto” para abrigar os estudantes. “A culpa é do Sarto, do Elmano? Os estudantes estão em busca de uma solução”, assinalou. E lembrou que são as escolas municipais que elevam o nível da educação no Estado. 

Ainda na tribuna, Cláudio Pinho abordou a situação da educação no município de São Gonçalo do Amarante. Ele informou que, quando prefeito da cidade, deixou a gestão com uma escola pré-pronta, entretanto o atual dirigente inaugurou a escola apenas três anos depois. O parlamentar salientou que a escola foi alagada devido às fortes chuvas, está com o teto “condenado” e ainda “tem salas interditadas”. “Esta é a realidade da educação! Mas o que está acontecendo em uma cidade que tinha 52 escolas nota 10 e hoje não tem mais nenhuma? Os investimentos em educação são R$ 100 milhões a menos, e o resultado é que estão acabando com a educação de São Gonçalo do Amarante”, avaliou.

Em aparte, o deputado Felipe Mota (União) ressaltou que, em 2025, a situação econômica do Estado vai piorar. O aumento de impostos, a diminuição de renda e o medo dos investimentos dos empresários cearenses vão contribuir para que o Estado “fique mais pobre”, previu.

O deputado Sargento Reginauro (União), por sua vez, criticou o projeto Pé-de-Meia, do Governo Federal, que tem como meta reduzir a evasão escolar no Brasil. O parlamentar ressaltou que o programa “vai comprar a presença do aluno, mas não vai comprar a atenção deles”. “Ainda dá tempo de montar um plano de vergonha”, protestou.

O deputado Antônio Henrique (PDT) salientou que é preocupante a situação econômica do Estado. O parlamentar lembrou que pessoas o procuraram para pedir emprego. “É isso que estamos vendo, o Ceará cada vez mais afundando e o povo padecendo com a situação”, lamentou.

E o deputado Lucílvio Girão (PSD) sugeriu que o Partido dos Trabalhadores (PT) volte a suas origens. “O PT tem que voltar aos sindicatos, à classe média, ao funcionalismo público e à infraestrutura”, sugeriu. 

Edição: Clara Guimarães

Bruno Pedrosa critica projetos que conflitam com os de energias renováveis

Por Vandecy Dourado / ALECE

 

Deputado Bruno Pedrosa (PDT)

 

O deputado Bruno Pedrosa (PDT) criticou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (29/02), dois projetos de lei em discussão na Câmara dos Deputados que conflitam com a implementação de propostas de energias renováveis no Ceará.

O presidente da Frente Parlamentar de Energias Renováveis da Alece criticou o PL n.º 11247/2018, de autoria do deputado Zé Vitor (PL-MG), que propõe a prorrogação de contratos de usinas térmicas e de carvão no Brasil. "Isso vai direto na conta do consumidor. Com essa fonte, a mais poluidora de todo o planeta, vai diretamente para a tarifa de energia", criticou. 

Segundo o deputado, a medida está "totalmente na contramão da política energética do País". "Há um esforço gigantesco na implementação de energias renováveis. Já existe um investimento muito grande em energias renováveis, e pode ser feito ainda mais. E, de repente, vem um jabuti na lei prorrogando os contratos de usinas termelétricas movidas a carvão", reprovou.

O deputado Bruno Pedrosa também lembrou que, na quarta-feira (28/02), a Câmara aprovou regime de urgência para a apreciação do PL n.º 4831/2023, de autoria do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), que limita em até 10% a inserção da geração distribuída na área de atuação das distribuidoras de energia elétrica do País. 

O projeto, em discussão em Brasília, conforme o parlamentar, diz que "passados 10% do uso de distribuição por fontes renováveis, a concessionária não é obrigada a dar mais conexão das energias renováveis à unidade consumidora", criticou Bruno Pedrosa. "Isso é um absurdo", condenou o deputado.

O parlamentar pediu para que a população faça cobranças a seu deputado federal para que reprove essa proposta. "Falem com seus deputados federais em quem vocês votaram para que eles não aprovem esse projeto que limita em 10% da rede à energia renovável".

Em aparte, o deputado Moésio Loiola (Progressistas) se alinhou às palavras do orador e disse haver "interesses inconfessáveis" relacionados ao tema. 

Edição: Adriana Thomasi

Senado quer discutir neste ano fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

Thaísa Oliveira / FOLHA DE SP

 

BRASÍLIA

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, apresentou aos líderes da Casa nesta quinta-feira (29) três propostas para acabar com a reeleição para presidente, prefeito e governador e estabelecer mandato de cinco anos.

Senado Federal pretende votar uma das PEC s (propostas de emenda à Constituição) neste ano, assim como um código para consolidar a legislação eleitoral. O Código foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021.

"O que eu já percebi até agora: que há o sentimento majoritário de que o instituto da reeleição é uma coisa que a maioria dos senadores entende que não é benéfica ao país, ao regime democrático. Que não está funcionando", disse o senador à imprensa após a reunião.

As três sugestões apresentadas por Castro aos líderes acabam com a reeleição para os cargos do Poder Executivo, mas propõem diferentes soluções para a transição.

Uma delas mantém a não coincidência das eleições municipais e presidenciais, enquanto as outras duas unificam as eleições (não do Executivo, mas também do Legislativo). Para isso, Castro sugeriu um mandato tampão de dois anos ou um mandato inicial estendido.

O mandato de cinco anos valeria também para vereadores, deputados estaduais e federais, mantendo a exceção para senadores. No caso do Legislativo, no entanto, a ideia é manter a possibilidade de reeleição.

"Vamos respeitar a expectativa de direito para os atuais prefeitos que vão disputar a reeleição e também para os governadores e presidente da República que se reelegerem em 2026. Portanto, nós não estamos tratando nem dos atuais nem dos que serão eleitos nas próximas eleições gerais e municipais", disse.

Castro pretende protocolar o relatório do Código Eleitoral —que tem 898 artigos— na semana que vem. O senador apresentou aos colegas os principais pontos do parecer, sem detalhar todas as mudanças feitas no texto que saiu da Câmara dos Deputados.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que, na opinião dele, a discussão sobre o fim da reeleição é "para ontem": "A gente está falando do quê, agora? De eleição municipal. Acabou a eleição presidencial quando?".

 

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