Reforma tributária tem semana decisiva no Senado; veja dez focos de pressão sobre a proposta
Por Adriana Fernandes e Bianca Lima / O ESTADÃO DE SP
BRASÍLIA – Na reta final para a votação da reforma tributária no Senado, as pressões se intensificaram por mudanças de última hora no parecer do relator, Eduardo Braga (MDB-AM). O senador segue recebendo sugestões de emendas, além das 721 já protocoladas, e deve finalizar a complementação do voto na noite desta segunda-feira.
O início do processo de votação está previsto para essa terça-feira, 7, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e até quinta-feira, 9, no plenário da Casa.
Como ocorreu na primeira votação da Câmara, no início de julho, a pressão mais visível parte dos Estados, que temem perder arrecadação para o governo federal. Também não há consenso em relação à trava para impedir o aumento da carga tributária, a qual foi introduzida pelo relator.
Nos bastidores, há setores e atividades que buscam apoio de senadores para influenciar o relator ou conseguir uma alteração no plenário. Entre eles, mineração e petróleo, insatisfeitos com a nova cobrança do Imposto Seletivo, chamado de “imposto do pecado”.
O setor supermercadista também tem críticas ao modelo de duas cestas básicas: uma mais restritiva, com taxação zero, e outra ampliada, com alíquota reduzida e cashback (devolução de impostos à baixa renda). O segmento avalia que a desoneração é mais efetiva do que o cashback e defende alterações no texto ou garantias em relação à lei complementar.
Confira abaixo o levantamento do Estadão sobre as principais pressões nessa semana decisiva da reforma tributária no Senado:
Estados querem mudar partilha do FNDR
Os Estados ainda brigam por mudanças na forma de partilha do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), previsto na reforma e que será bancado pelo governo federal.
Braga fez uma divisão com um mix de duas regras: 70% do dinheiro será distribuído com base no modelo de repartição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que beneficia o Norte e Nordeste, e 30% com base no tamanho da população, que atende ao Sudeste. Governadores do Centro-Oeste, por exemplo, criticam essa fórmula. Os Estados do Sul também estão insatisfeitos e defendem que o critério de divisão mude para 50% FPE e 50% critérios populacionais.
A partilha mexe mais com corações e mentes dos Estados do que o valor do fundo em si, que foi incrementado pelo relator em R$ 20 bilhões, para R$ 60 bilhões por ano. Não está adormecido, no entanto, o movimento para aumentar o valor para um patamar entre R$ 70 bilhões e R$ 75 bilhões.
Os Estados também afirmam que o artigo 149-B da proposta, ao definir que o IBS será um simples “espelho” da CBS, fere a autonomia dos Estados e municípios e causa uma indevida concentração das decisões sobre a tributação do consumo, de competência subnacional, nas mãos do governo federal.
Esse artigo surgiu na Câmara. Os Estados tentaram sem sucesso alterá-lo antes do primeiro relatório de Eduardo Braga, que não foi sensível neste ponto, segundo os secretários de Fazenda.
O Comsefaz alerta que esse artigo provoca danos ao modelo federativo brasileiro, que pressupõe autonomia, principalmente amplitude do campo deliberativo das unidades subnacionais.
Petróleo e minério refutam ‘imposto do pecado’
Setores ligados à mineração e à exploração de petróleo se uniram para articular mudanças na reforma. O principal ponto de descontentamento, que une as duas cadeias, é a cobrança de até 1% sobre a extração desses recursos não renováveis. A nova taxação foi criada por Braga no âmbito do Seletivo, chamado de “imposto do pecado”, que incidirá sobre atividades prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
O texto do senador estabelece que a cobrança será sobre o valor de mercado do produto e ocorrerá “independentemente da destinação”, ou seja, poderá alcançar vendas internas e externas. Para os segmentos afetados, trata-se de um contrassenso, já que a reforma tem o objetivo maior de desonerar as exportações.
O Estadão apurou que as empresas veem poucas chances de ajustes no relatório final de Braga e trabalham junto aos senadores para garantir que as mudanças sejam realizadas via emendas.
Uma delas vai propor que o seletivo não incida sobre as exportações, o que limitaria o alcance dessa cobrança sobre a extração. Outra seria ainda mais ampla e pediria a supressão de todo trecho que cria a nova tributação sobre recursos naturais não renováveis.
Cesta básica: supermercados criticam cashback
De olho nas leis complementares que vão regulamentar a reforma, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) já se movimenta para garantir a inclusão de itens que considera essenciais na cesta básica isenta. A lista inclui 25 produtos, como carne bovina, peixe, arroz, feijão, frutas, leite, iogurte e pão francês.
A entidade também vem reforçando com parlamentares o entendimento de que o cashback é ineficiente como medida distributiva, quando aplicado ao setor alimentício. Na avaliação do segmento, seria mais interessante ampliar o desconto da cesta estendida (atualmente em 60% da alíquota padrão do IVA) e retirar a previsão do cashback.
Se isso não for viável, durante a tramitação no Senado, o objetivo é costurar um acordo mirando a lei complementar, para que o dispositivo não ganhe ainda mais espaço durante a regulamentação.
Trava para carga tributária não é consenso
Com apoio dos Estados e municípios, as entidades que representam os Fiscos se manifestaram contra um teto para a calibragem da alíquota a ser cobrada no novo sistema tributário, baseado nos dados de arrecadação entre 2012 e 2021.
Eles alegam que esse valor de referência, que ficará na Constituição, foi definido sem aprofundamento de estudos, baseado em parâmetros de uma década atrás e que poderá limitar o direito constitucional de acesso aos serviços públicos.
O argumento é que o viés adotado a partir do novo arcabouço fiscal – nova regra para controle das contas públicas – é o de expansão da base tributária, não por aumento de tributos ou de alíquotas dos que já pagam, mas sim por maior eficácia da máquina arrecadadora no combate à sonegação e à inadimplência contumaz, revisão de benefícios fiscais sem retorno à sociedade, e pela tributação adequada dos mais ricos e privilegiados.
A trava iria na contramão desse movimento. Mas, ao mesmo tempo, ela é defendida pela maioria dos setores, que temem aumento da carga tributária com a reforma.
Energia busca tratamento diferenciado
Um movimento recente surgiu também das empresas de energia elétrica. O setor quer ficar junto com saneamento na lista de beneficiados com tratamento tributário específico.
As distribuidoras de energia elétrica pedem, ainda, que se mantenha o modelo atual de não cobrança do imposto da população de baixa renda, em vez de cashback. Caso a devolução seja mantida, as empresas exigem ajustes no texto, que consideram confuso.
Cartórios querem regime específico
A Confederação Nacional de Comércio (CNC) pede tratamento com regime diferenciado aos serviços ligados ao comércio que ainda não foram contemplados pelas regras diferenciadas. Até os cartórios querem ser beneficiados.
Em carta enviada aos senadores, eles pedem apoio à emenda de nº 702, protocolada pelo senador Efraim Filho (União-PB). Eles alegam que a alíquota dos dois impostos que serão criados – CBS e IBS – será de mais de 25% ou até de 30%.
Telecom e bancos também pressionam
As empresas de telecomunicações também insistem em ficar na lista com alíquota reduzida e os bancos jogam pressão para que volte o texto da Câmara, o qual continha uma trava que garantia que a tributação das receitas com as operações de crédito não poderiam aumentar após a implementação da proposta.
Capitais pedem Cide combustível integral para transporte coletivo
Já as cidades buscam manter no texto a previsão de que 80% dos valores que forem distribuídos pelos Estados aos municípios serão transferidos por critérios populacionais. Há o temor de que essa cota-parte seja alterada na votação.
As cidades querem que a Cide combustível seja exclusiva para financiar o transporte coletivo urbano. Hoje, a cide está zerada. O texto de Braga destina uma parte da Cide combustível para o pagamento de subsídios a tarifas de transporte público coletivo de passageiros, mas não especifica qual fatia ou como isso seria feito.
“O financiamento do transporte coletivo urbano é hoje o grande desafio das grandes cidades, potencialmente as maiores perdedoras com o fim do ISS”, afirma Giovanna Victer, secretária de Fazenda de Salvador e presidente do Fórum de Secretários de Fazenda da Federação Nacional de Prefeitos (FNP).
Segundo ela, essa destinação exclusiva da Cide para o setor será essencial para investimentos em uma matriz de transporte mais eficiente e limpa (como ônibus elétricos e climatizados) e também ao subsídio tarifário, para que se arque com a diferença entre a tarifa administrativa e a tarifa pública.
Edição da Tarde: Plenário do Senado aprova medidas para reduzir a fila do INSS
Edição da Tarde: Plenário do Senado aprova medidas para reduzir a fila do INSS
01/11/2023, 17h01
O Plenário do Senado aprovou o conjunto de medidas propostas pelo Poder Executivo para diminuir a fila do INSS, como a criação de bônus para servidores que analisam processos e a possibilidade de perícia por teleconferência.
Na sessão deliberativa desta quarta-feira (1º), os senadores também foram favoráveis ao remenajamento de cargos no Executivo federal e ao reajuste salarial para policiais do Distrito Federal e dos estados de Amapá, Rondônia e Roraima. Foi aprovada ainda o reajuste de pensão para pessoas com hanseníase que foram internadas compulsoriamente — até 1986 essa prática era permitida — e a extensão do benefício aos seus filhos.
Fonte: Agência Senado / TEM AUDIO
Estatuto da População em Situação de Rua está na pauta da CAE
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar novamente na quarta-feira (7) o Projeto de Lei (PL) 1.635/2022, que cria o Estatuto da População em Situação de Rua. O projeto, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já havia sido aprovado pela comissão, mas volta ao exame da CAE por ter passado a tramitar em conjunto com outro texto.
O projeto que será analisado junto com o do estatuto é o PL 2245/2023, da deputada Erika Hilton (PSOL/SP), que institui a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para População em Situação de Rua. Depois da CAE, os dois textos ainda passarão juntos pelas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Constituição e Justiça (CCJ).
O projeto do Estatuto da População em Situação de Rua, segundo Randolfe, busca reinserir essas pessoas na sociedade, de modo que não haja mais brasileiros nessa situação. Entre as regras do texto, estão a proibição de recolhimento forçado dos bens e pertences, da remoção e do transporte compulsório dessa população. O texto prevê a responsabilização civil, administrativa, penal e por improbidade dos agentes públicos que violarem essas proibições.
Para garantir a dignidade básica das pessoas, o texto atribui ao poder público assegurar o acesso à alimentação gratuita, à água potável, a itens de higiene básica e a banheiros públicos. O projeto também prevê o direito ao ingresso e à permanência dos animais de estimação da população em situação de rua em espaços específicos das unidades de acolhimento.
O texto determina ainda que o Poder Executivo realize a contagem da população em situação de rua em censo oficial, desenvolva ações educativas para promover o respeito e a solidariedade, e implemente programas de qualificação profissional para essas pessoas. Todo esse público deve ter assegurada inscrição no CadÚnico — cadastro de famílias de baixa renda usado por programas sociais do governo para o acesso a políticas públicas — e no Bolsa Família.
Fonte: Agência Senado
Câmara aprova urgência para proposta que inclui no SUS medicamento para tratar TDAH; acompanhe
O remédio é usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Pelo texto, o produto será distribuído gratuitamente a pacientes cadastrados.
Também foram aprovados regimes de urgência para os seguintes projetos:
- PL 4554/23, do deputado Abilio Brunini (PL-MT): que reconhece a equoterapia como prática terapêutica complementar no âmbito do SUS;
- PL 3436/21, do ex-deputado Francisco Jr. (GO): que garante a oferta de fisioterapia, após a reconstrução mamária, para pacientes do SUS;
- PL 3060/21, do ex-deputado e atual senador Hiran Gonçalves: que institui o mês “Agosto Azul e Vermelho”, dedicado a informar a população sobre os cuidados com a saúde vascular.
Todas as propostas ainda devem ser pautadas oportunamente para votação no Plenário.
Mais informações a seguir
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias / TEM AUDIO
Câmara aprova urgência para projeto que cria bancada negra; acompanhe
A Câmara dos Deputados aprovou a urgência para o Projeto de Resolução (PRC) 116/23, dos deputados Talíria Petrone (Psol-RJ) e Damião Feliciano (União-PB), que cria a bancada negra da Câmara, composta por parlamentares negros e negras.
A proposta é relatada pelo deputado Antonio Brito (BA), líder do PSD. Ele afirmou que a Câmara possui 31 parlamentares que, pelo critério racial, se declaram pretos e pretas, e 91 que se identificam com a cor parda.
Cartórios
Também foi aprovada a urgência para o Projeto de Lei 2944/19, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que atualiza a tabela de emolumentos dos cartórios do Distrito Federal.
As duas propostas serão colocadas em votação nas próximas sessões.
Mais informações a seguir
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias / TEM AUDIO
Romeu Aldigueri comenta sobre assassinato de advogado em Granja
Por Ricardo Garcia / ALECE
Deputado Romeu Aldigueri (PDT) - Foto: Junior Pio
O deputado Romeu Aldigueri (PDT) lamentou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (01/11), o assassinato do advogado Haroldo Ximenes Júnior, na noite desta terça-feira (31/10), no município de Granja. A vítima era servidor do Tribunal de Justiça do Estado (TJCE) e foi procurador-geral de cidades da região.
Em homenagem ao advogado, o Plenário prestou minuto de silêncio, atendendo a pedido de Romeu Aldigueri. Segundo o parlamentar, Haroldo Ximenes foi brutalmente assassinado no Centro da cidade de Granja, enquanto estava em uma lanchonete, próxima a sua residência.
“Lamento a perda desse grande amigo, meu colega de infância e adolescência. Era uma pessoa respeitada e de conduta ilibada, um cidadão de bem”, comentou o deputado.
Ele defendeu a elucidação do crime da maneira mais rápida possível. “É fundamental desvendarmos esse crime e prendermos os executores e os mandantes o mais rápido possível, para dar uma resposta à sociedade de Granja e da zona norte”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Moésio Loiola (Progressistas) endossou a necessidade de se elucidar o crime o quanto antes. “Granja é uma cidade pacífica e ordeira, que fica em uma região onde não escutamos muito falar nesse tipo de execução. É muito importante elucidar o crime e prender os envolvidos, porque se ficar impune, a porteira fica aberta para novas ações”, apontou.
Para o deputado Manoel Duca (Republicanos), apesar dos esforços dos equipamentos de segurança do Estado, tem sido muito difícil controlar as ações criminosas em todas as regiões cearenses. “As facções e os comandos estão ganhando cada vez mais terreno e o Estado está perdendo. É uma situação muito difícil e eu não sei onde isso vai parar”, pontuou.
Edição: Adriana Thomasi
De Assis Diniz lamenta acusações de Ciro Gomes contra o Governo do Estado
Por Gleydson Silva / ALECE
Deputado De Assis Diniz (PT) - Foto: Junior Pio
O deputado De Assis Diniz (PT) lamentou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quarta-feira (01/11), acusações de Ciro Gomes, que teria denunciado suposta corrupção no Governo do Estado.
O parlamentar criticou a afirmação do ex-ministro de que “hoje, no Ceará, não se realiza uma obra pública sem pagar propina para os donos do poder que estão aí”. “Essa é uma fala de quem perdeu o norte e o horizonte. São 80 processos que Ciro Gomes responde. Todos eles com o Ciro dizendo que alguém é ladrão ou que não presta”, apontou.
Até pouco tempo, conforme o parlamentar, Ciro reconhecia o trabalho de Camilo Santana no Ceará e o elogiava em eventos públicos, e, atualmente, o ataca fortemente. “É lamentável aqueles que vivem da inveja, pois é inveja o que o ex-ministro tem por Camilo. Ele faz isso com todo mundo: ou está com ele ou virou bandido”, avaliou.
Para o deputado, é importante que os órgãos de investigação competentes trabalhem sobre essas denúncias e façam Gomes mostrar provas documentadas das denúncias feitas. “Deixa de bravata. Vá lá e denuncie as provas às quais o imputastes sobre diversas personalidades, inclusive sobre o atual Governo, de que nada sai sem propina. O Ceará quer que essa sua denúncia seja documentada”, disse.
Edição: Adriana Thomasi
Leonardo Pinheiro destaca importância do diagnóstico precoce do câncer
Por Giovanna Munhoz / ALECE
Deputado Leonardo Pinheiro (PP) - Foto: Junior Pio
O deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária presencial e remota da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (01/11), a relevância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.
De acordo com o parlamentar, o mês de novembro é dedicado a campanhas de esclarecimento ligadas ao câncer. Ele explicou ainda sobre a necessidade dos cidadãos entenderem a importância de manter os exames de prevenção em dia. “Tanto o exame de toque, como o de rastreio, em homens acima de 45 anos, são necessários para manter a saúde em dia. O diagnóstico precoce é positivo em todos os casos”, assinalou.
Leonardo Pinheiro apontou que o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens e, na maioria dos casos, só apresenta sintomas nas fases avançadas da doença. “Quando é descoberto antes, o câncer fica muito mais fácil de tratar. As fases avançadas da doença causam metástase e já é bem mais sofrido e complicado”, frisou.
A necessidade de informar as pessoas e a relevância do autocuidado também foi esclarecida pelo deputado. “Que não apenas no mês de novembro, mas durante todo ano, possamos mostrar a necessidade de manter os exames em dia”, afirmou.
Novembro, como lembrou ainda o parlamentar, é o mês dedicado à campanha mundial em prol da conscientização sobre o Diabetes. “Parabenizo ainda o governador Elmano de Freitas pelas políticas públicas de atenção à saúde no Estado, inclusive no tratamento de câncer, facilitando exames, consultas, cirurgias, quimioterapia e radioterapia”, comemorou.
Em aparte, os deputados Moésio Loiola (Progressitas) e Sérgio Aguiar (PDT) também assinalaram a necessidade de se precaver e buscar políticas públicas de combate ao câncer e assistência ao diagnóstico precoce.
Edição: Adriana Thomasi
Guilherme Bismarck condena divulgação de cortes de reunião interna do PDT
Por Luciana Meneses / ALECE
Deputado Guilherme Bismarck (PDT) - Foto: Junior Pio
O deputado Guilherme Bismarck (PDT) repudiou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará desta quarta-feira (01/11), a divulgação de cortes referentes à reunião da executiva nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Conforme explicou o parlamentar, alguns perfis do Instagram realizaram um “vazamento seletivo”, com cortes da reunião realizada na última sexta-feira (27/10) no Rio de Janeiro. “Esses perfis são ligados a um determinado grupo que organizou um vazamento seletivo com recortes de falas de alguns membros durante a reunião. Uma tentativa de construir uma narrativa indecente, incoerente e covarde”, condenou.
A reunião foi transmitida ao vivo, de acordo com Guilherme Bismarck, e pode ser solicitada na íntegra pela imprensa, para que não haja dúvidas sobre o que de fato aconteceu. “Esse tipo de atitude vem de quem trata o povo como massa de manobra. Acham mesmo que as pessoas não se perguntam pelo restante das imagens? Ou a fala de outros membros? Pura tática de quem gosta de destruir a política, de quem não aceita o contraditório. Conclamo a Presidência do partido que coloque a transmissão na íntegra, sem edições”, defendeu.
Outro assunto abordado pelo deputado na tribuna foi a ampliação de voos entre Fortaleza e Lisboa, em Portugal, anunciados pela TAP Air Portugal. “Teremos agora 10 voos semanais saindo de Fortaleza para Lisboa. E isso é fruto do projeto para continuar com a isenção de ICMS de gasolina, fortalecendo ainda mais nossos laços com Portugal”, comemorou.
Em aparte, o deputado Guilherme Landim (PDT) lamentou os últimos episódios envolvendo membros do partido. “Virou uma novela que os cearenses não aguentam mais. Uma guerra de narrativas. E tudo o que queremos é coerência e respeito à maioria no partido. Não ficaremos silentes à arrogância e desmando, que foi o que vimos na sexta-feira (27/10) passada. No grito não vão conseguir ganhar. Continuaremos cobrando por justiça e respeito à maioria”, afirmou.
Edição: Adriana Thomasi
Sérgio Aguiar destaca ameaça para o Estado com dumping no camarão
Por Giovanna Munhoz / ALECE
Deputado Sérgio Aguiar (PDT) - Foto: Junior Pio
O deputado Sérgio Aguiar (PDT) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária presencial e remota da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (01/11), notícia sobre o dumping equatoriano, segundo maior produtor de camarão do Brasil, que busca desovar no Brasil o excesso de estoque.
O parlamentar explicou que o dumping é uma venda abaixo do custo de produção e, com isso, o mercado brasileiro fica ameaçado, já que a carcinicultura nordestina gera diversos empregos. “A produção de camarão no nosso País representa negócios da ordem de R$ 6 bilhões, gerando emprego e renda. O Ceará, inclusive, foi o maior produtor nacional”, disse.
Os Estados Unidos e México, segundo Sérgio Aguiar, já fecharam as portas para o produto do Equador. “O tema já foi tratado com agropecuários e empresários cearenses preocupados com a ameaça de empregos no Ceará e Nordeste caso o dumping equatoriano aconteça”, afirmou.
O deputado pontuou ainda que existem registros oficiais de contêineres de camarões do Equador com problemas sanitários apontados pela França. “É preciso agir rápido para proteger a carcinicultura brasileira”, apontou.
A 26ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) também foi destacada pelo parlamentar. O evento será sediado no Ceará e reúne parlamentares brasileiros. “A Unale será realizada nos dias 8, 9 e 10 de novembro, no Centro de Eventos, e parabenizo o presidente desta Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), que está trazendo, através da Alece, essa conferência que vai reunir todas as casas legislativas”, comemorou.
Sérgio Aguiar parabenizou ainda o time Fortaleza Esporte Clube, que foi vice-campeão da Copa Sul-Americana de 2023. “O time fez uma disputa de qualidade e deixo os parabéns a todos os envolvidos nesse certame internacional”, ressaltou.
Edição: Adriana Thomasi