Pesquisa Ibope em Minas Gerais: Anastasia, 31%; Pimentel, 22%
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (12) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Minas Gerais:
- Antônio Anastasia (PSDB): 31%
- Fernando Pimentel (PT): 22%
- Romeu Zema (Novo): 7%
- João Batista Mares Guia (Rede): 2%
- Dirlene Marques (PSOL): 1%
- Adalclever Lopes (MDB): 1%
- Alexandre Flach Domingues (PCO): 1%
- Claudiney Dulim (Avante): 1%
- Jordano Metalúrgico (PSTU): 1%
- Brancos/nulos: 19%
- Não sabem: 13%
No levantamento anterior, feito nos dias 24 e 26 de agosto, os números foram: Anastasia 24%; Pimentel, 14%; Zema, 3%; Mares Guia, 3%; Dirlene, 2%; Lopes, 1%, Flach, 1%, Dulim, 0%; Metalúrgico, 0%;; branco/nulo/nenhum, 32%; Não sabe, 19%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois do início da propaganda eleitoral de rádio e TV.
Gilmar Mendes vê 'notório abuso de poder' e pede 'freios' ao comentar ações do MP contra Haddad, Alckmin e Beto Richa
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliou nesta quarta-feira (12) que há "notório abuso de poder" por parte de integrantes do Ministério Público, acrescentando que é preciso por "freios".
Gilmar Mendes deu a declaração ao comentar a ação do Ministério Público desta terça (11) que levou à prisão de Beto Richa (PSDB-PR), ex-governador do Paraná e candidato ao Senado, e as ações do MP apresentadas no mês passado à Justiça contra Fernando Haddad (PT-SP), candidato a presidente da República, e Geraldo Alckmin (PSDB-SP), também candidato à Presidência.
Funciona Assim: quais são as funções dos três poderes?
A divisão dos três poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário foi definida pela Constituição de 1988. No vídeo acima, o G1 explica quais as funções de cada um deles.
Esse é o primeiro episódio da série Funciona Assim: Eleições 2018, que explicará também as principais responsabilidades dos cargos de presidente, governador, senador, deputados federal e estadual – e o que fazer para escolher os candidatos.
O candidato postiço
O Estado de S.Paulo
12 Setembro 2018 | 03h00
A apenas quatro semanas do primeiro turno da eleição presidencial, o PT finalmente sacramentou Fernando Haddad como seu candidato. Na versão oficial do partido, o candidato deveria ser seu guia supremo, Lula da Silva, mas este, de acordo com a martiriologia lulopetista, foi impedido pelo “golpe” – uma descomunal articulação entre políticos, juízes, banqueiros, imprensa e até o governo norte-americano para sabotar o projeto de fazer o Brasil ser “feliz de novo”, conforme diz o slogan da atual campanha do PT.
Haddad larga atrás, mas tem maior potencial de crescimento no 1º turno
A corrida de Haddad
A eleição presidencial costuma lembrar uma maratona. Os candidatos mais precavidos largam com quatro anos de antecedência. Cruzam o país, disputam convenções, constroem alianças. Quando a torcida se dá conta, já venceram a maior parte do percurso.
Para Fernando Haddad, a campanha será uma corrida de tiro curto. A partir de hoje, ele terá apenas 25 dias para se apresentar ao eleitor. Sua vantagem está nas sapatilhas. Elas têm o retrato de Lula, o Usain Bolt das últimas eleições brasileiras.
Candidato tutelado
Terminou ontem o ato que todos sabiam como iria acabar. O ex-prefeito Fernando Haddad foi anunciado como candidato do PT à Presidência da República para, se vencer, exercer o poder em nome de Lula e com o Lula. O ex-presidente continua sendo a primeira pessoa, agora na chapa encabeçada por Haddad. Na carta, o próprio ex-presidente definiu: “Haddad é meu representante nessa batalha.” Ele fica assim numa situação inusitada, só comparável ao que aconteceu com Héctor Cámpora na Argentina.
Cámpora assumiu em maio de 1973, depois de ter vencido as eleições como representante de Juan Domingo Perón. Ficou dois meses no cargo, permitiu a volta do ex-presidente, renunciou e convocou novas eleições, que elegeram Perón. A diferença entre os dois casos é que Cámpora tentava contornar o veto militar ao ex-presidente. Aqui, o que impede Lula de ser candidato é uma lei que ele mesmo sancionou, e em cuja tramitação o PT teve papel central. A impugnação de Lula é decorrência de uma lei democrática e não uma conspiração das elites, como disse ontem o candidato Fernando Haddad.