Boneco inflável de Lula é montado na Avenida Paulista protegido por grades
O boneco inflável gigante com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com roupa de presidiário foi montado na manhã deste domingo (30) na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. Os organizadores do ato contra o ex-presidente e o governo federal levaram grandes e contrataram seguranças particulares para proteger o boneco de atos de vandalismo, como o ocorrido na sexta-feira, quando o boneco foi furado por uma mulher que era contra o protesto.
"Heduan Pinheiro, de 34 anos, é integrante do movimento Brasil Melhor e é um dos responsáveis por trazer o o boneco para Avenida Paulista. "A gente solicitou ofício da PM para o evento. Nós não esperávamos aquela ação tão agressiva no Viaduto do Chá. Contratamos grades e seguranças particulares para garantir que ninguém se aproxime do boneco. O Pixuleco é o símbolo contra a corrupção", afirmou
Os organizadores colocaram o Hino Nacional em um alto falante enquanto desenrolavam o boneco de plástico para começar a encher de ar. O boneco foi inflado em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal. A Avenida Paulista não foi fechada para veículos, como aconteceu no domingo passado.
Janot arquiva ação solicitada por Gilmar Mendes contra Dilma e alfineta ‘derrotados’ na eleição Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/janot-arquiva-acao-solicitada-por-gilmar-mendes-contra-dilma-alfineta-derrotados-na-eleicao-173
BRASÍLIA — O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que foi reconduzido esta semana ao cargo com o apoio da presidente Dilma Rousseff, alfinetou a oposição em um parecer no início deste mês, ao dizer que “não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem: os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos e do ônus que lhes sobrevêm, os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito”.
No parecer, datado de 13 de agosto, Janot arquivou um pedido de investigação sobre supostas irregularidades na prestação de contas da campanha de 2014 da presidente. A abertura da apuração havia sido solicitada em maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que também é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Polícia Federal identificou 84 empresas de fachada vinculadas à Lava-Jato Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/policia-federal-identificou-84-empresas-de-fachada-vinculadas-lava-jato-17350543#ixzz3kIim2PB0 © 1996 - 2015. Todos
SÃO PAULO — Depois de ver seu barraco condenado num deslizamento de terra no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, em 2011, Andrea dos Anjos Bastião aceitou se tornar “sócia” da Rigidez, construtora de fachada que serviu para desviar R$ 48 milhões de obras públicas por meio de falsos contratos de prestação de serviços com as maiores empreiteiras do país. Pelo negócio, Andrea, que não foi localizada pelo GLOBO, virou laranja da empresa e recebeu cerca de R$ 1 mil por mês até o início de 2014. Com a deflagração da Lava-Jato, os depósitos cessaram. A casa de Andrea, hoje de alvenaria, com três pavimentos, interfone e grades altas, ficou inacabada.
Dentro da operação que investiga as fraudes na Petrobras, a Rigidez aparece como uma das 84 empresas de fachada ou “noteiras” — como são conhecidas as que apenas abastecem com notas fiscais o pagamento de propinas — que irrigaram partidos políticos, agentes públicos e intermediários de repasses no esquema de desvios de recursos. Dessas, 55 movimentaram R$ 2,6 bilhões entre 2009 e o início deste mês, segundo levantamento feito pelo GLOBO em ações judiciais ou inquéritos tornados públicos pela Justiça Federal do Paraná. As demais empresas seguem na condição de investigadas, sem identificação de valores movimentados. Não estão incluídos no levantamento os inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal, que estão sob sigilo e envolvem políticos no exercício de mandatos.
ACEJI vai comemora 52 anos com sessão na Assembleia Legislativa
Por iniciativa do deputado Heitor Férrer (PDT), subscrito pelo pelos deputados Capitão Wagner (PR) e Walter Cavalcante (PMDB), a Assembleia Legislativa promove na terça-feira (3), às 15 horas, no Plenário 13 de Maio, sessão especial para comemorar os 52 anos da ACEJI (Associação Cearense de Jornalistas do Interior) e empossar sua nova diretoria.
Durante a sessão, a ACEJI prestará homenagem especial, com a entrega da comenda “52 anos da Aceji” ,às seguintes personalidades: empresária Yolanda Queiroz, jornalistas Antônio Viana, Manoel Evaldo Lopes de Oliveira, Edmundo de Souza, Adísia Sá e Wellington Mesquita; empresário Antônio Glauber Monteiro, radialista José Távora Costa, educadora Maria Nivanda Medeiros, administrador de empresas Josbertini Clementino, advogado e jornalista Francisco Aprígio da Silva, ex-deputado Filinto Elízio, prefeito de Icó Jaime Junior, empresária Carmem Lúcia Dummar e conselheiro do TCM, Domingos Filho.
De acordo com o presidente da Aceji, jornalista João Ferreira, a ideia é dar maior visibilidade pública à instituição e homenagear acejianos e personalidades que contribuem para o seu crescimento.BLOG DO ELIOMAR
Série C. Fortaleza vence Salgueiro e fica ainda mais perto da vaga para o mata-mata
Era jogo para o Fortaleza não apenas dormir na ponta da tabela, mas também ampliar o saldo de gols e esperar mais tranquilo pelo jogo do agora vice-líder Vila Nova (que enfrenta hoje o América-RN). Superior tecnicamente ao Salgueiro-PE, o Tricolor do Pici conseguiu selar o placar ainda no primeiro tempo, e se acomodou nos 45 minutos finais. Na primeira etapa, o Leão foi avassalador e conquistou a vitória por 4 a 2 sobre o visitante pernambucano no Castelão. Mas voltou do intervalo retraído e deixou a desejar. Com a invencibilidade em casa mantida, o Fortaleza chega aos 30 pontos e está muito perto da classificação para as quartas de final da Série C do Brasileirão. Distrair-se por qualquer motivo ao assistir a primeira etapa eletrizante podia valer perder de ver um dos seis gols. O mandante dominou desde os primeiros lances e todo o banco do Leão saiu para comemorar o gol de Éverton, aos 11 minutos, abrindo o placar em um chute cruzado no canto esquerdo, sem chances para o goleiro Luciano.
O Fortaleza impôs seu ritmo ao jogo e obrigava o Salgueiro a tentar a trabalhar nos contra-ataques. Ao 27 minutos, o escanteio rasteiro cobrado por Éverton alcançou Adalberto, que bateu com classe, mas bola resvalou em Anderson Lessa, e o segundo gol do Leão foi contra. O terceiro foi o gol com mais cara do time do técnico Marcelo Chamusca. Aos 34, em jogada bem trabalhada, Tinga conseguiu boa infiltração e deixou Maranhão cara a cara com o goleiro salgueirense para marcar.
A conta dos empréstimos do BNDES para o Porto de Mariel não fecha
Desde a inauguração, em janeiro de 2014, do Porto de Mariel, em Cuba, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é questionado quanto aos critérios técnicos para o empréstimo de 682 milhões de dólares para a obra (cujo custo total foi de quase 1 bilhão de dólares), que ficou a cargo da empreiteira Odebrecht. A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do contrato como "secreto", com validade até 2027? O BNDES e a Odebrecht sempre deram a mesma resposta: que 100% do dinheiro investido não saiu do Brasil, ficando aqui na forma de pagamento de salários, de custos de engenharia e administração e de exportação de bens (cimento, aço, máquinas, carros, etc) destinados à construção. Na semana passada, Luciano Coutinho, do BNDES, repetiu a explicação em depoimento que marcou o início dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na primeira semana de agosto no Congresso para investigar possíveis irregularidades na atuação do banco.
Falando não apenas de Mariel, Coutinho voltou a garantir que as operações de incentivo a obras no exterior são rentáveis e que os 12 bilhões de dólares concedidos em empréstimos foram integralmente destinados à compra de bens e à contratação de serviços no Brasil. Esta, aliás, é a regra para que o dinheiro seja concedido. Mas, como as obras são realizadas no exterior e não estão sujeitas ao escrutínio do Tribunal de Contas da União, a forma como esse dinheiro é gasto é uma caixa-preta que as empreiteiras e o próprio BNDES se recusam abrir.