PSB e PSD tentam cooptar prefeitos, diz dirigente petista
O presidente do diretório estadual do PT, Emidio de Souza, acusou o vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD) de tentarem se aproveitar da crise no partido para cooptar prefeitos petistas no Estado. Segundo o dirigente, pelo menos 13 dos 68 prefeitos do PT paulista deixaram a legenda neste ano, a maioria rumo ao PSB e ao PSD. "Este número pode crescer até setembro. Existe uma operação coordenada pelo vice-governador. Ele não faz outra coisa nessa vida", disse Emidio. Ele tentou poupar Kassab, mas ao ser indagado sobre os petistas que optaram pela legenda do ministro das Cidades, admitiu. "O Kassab também está pescando no aquário do PT". Segundo o dirigente petista, entre os prefeitos que já anunciaram a saída do partido estão os de Jaú, Taquaritinga, Roseira, Iracemápolis e Piquete, entre outras cidades menores.
Temer: Volta da CPF é “um burburinho”
“O vice-presidente Michel Temer disse hoje (27) que a discussão sobre a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é “um burburinho” e que o governo não está avaliando a recriação do tributo, extinto em 2007.
“Por enquanto é burburinho, vamos esperar o que vai acontecer nos próximos dias”, disse Temer a jornalistas em entrevista após encontro com o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, em São Paulo. Perguntado se o PMDB apoiaria a recriação da CPMF, o vice disse que o assunto ainda não foi examinado pelo partido. “Evidentemente que a primeira ideia é sempre esta: não se deve aumentar tributos. Mas há muitas vezes a necessidade – não estou dizendo que vamos fazer isso – de apoiar medidas de contenção, e talvez a CPMF seja uma dessas medidas, mas não está sendo examinada pelo governo”, acrescentou.
Conhecida como “imposto do cheque”, a CPMF foi criada em substituição ao Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, em 1996, com uma alíquota de 0,20% sobre todas as operações bancárias em lançamentos a débito. Em 2000, a taxa foi elevada para 0,38%. Os recursos arrecadados eram divididos entre saúde, previdência e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Em 2007, a proposta de prorrogação do tributo foi derrubada pelo Congresso.
Lula, tucanos e votos
Nova pesquisa Ibope simulando o eventual segundo turno entre Lula e presidenciáveis tucanos mostra um ligeiro aumento da diferença em favor dos nomes do PSDB. É indicativo de que o prestígio do petista diminuiu mais um pouco desde junho, quando a primeira sondagem foi realizada. Embora reforce a tese alckimista de que é melhor deixar o PT sangrar até 2018, o resultado também serve aos aecistas adeptos de eleição já. A pesquisa está sendo divulgada com exclusividade aqui.
Os cenários eleitorais entraram na pesquisa-ônibus – o chamado “Bus” – que o Ibope faz mensalmente, com perguntas avulsas de diferentes clientes. Estas questões foram incluídas pelo instituto, que aproveita o “Bus” para medir o pulso da população sobre temas conjunturais de interesse público. Foram 2.002 entrevistas em 142 municípios de todo o País, entre 15 e 19 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Se houvesse um segundo turno hoje entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o tucano venceria por 50% a 31%, com 15% de brancos e nulos e 4% de indecisos. A diferença é quatro pontos maior do que em junho, quando Aécio batia o petista por 48% a 33% e a taxa de eleitores sem candidato era a mesma.
Acerto de ‘pedaladas’ já custou R$ 15 bilhões
Pressionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o ministério da Fazenda "despedalou" despesas atrasadas com o pagamento de dívida junto ao FGTS e subsídios de créditos ao BNDES e agrícolas, ou seja, colocou parte do pagamento em dia. De janeiro a julho, o aumento dessas despesas foi de R$ 15,16 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Os dados mostram que o acerto de contas com as chamadas "pedaladas" - atrasos nos gastos promovidos pela equipe econômica anterior da presidente Dilma Rousseff - foi decisivo para o rombo nas contas do governo, que até julho apresentam déficit de R$ 9,05 bilhões. Se não fosse a necessidade de consertar a regularidade dos pagamentos dessas despesas atrasadas, o resultado estaria bem melhor. A maior parte do acerto de pagamentos ocorreu com as despesas de subsídios de operações oficiais de crédito, que aumentaram R$ 12,097 bilhões nos sete primeiros meses do ano, o equivalente a 389,4%. Esses gastos saltaram de R$ 3,084 bilhões de janeiro a julho de 2014 para R$ 15,097 bilhões no mesmo período deste ano.
Roberto Mesquita reclama de altos juros cobrados
Roberto Mesquita (PV) reclamou, dos altos juros cobrados pelos bancos brasileiros. “Vemos diariamente os jornais mostrando que a taxa de juros de cartão de credito chega a 400% ao ano. Nesse momento, em que nossas instituições estão trabalhando de forma transparente e a imprensa é livre, não podemos mais aceitar esse sistema que há muito vem sugando o povo brasileiro. Os bancos que deveriam contribuir para o nosso desenvolvimento estão nos prejudicando”, avaliou o parlamentar.
Em relação aos altos preços cobrados por serviços, o deputado afirmou que, apesar de o Brasil ser uma nação que muito produz, com pessoas trabalhadoras e ordeiras, ainda é submetido a regras que lhe escravizam. “Esse sistema financeiro não se adéqua à nossa realidade. Recomendo àqueles que estiverem em atraso com seu cartão de crédito que procurem órgãos de defesa do consumidor e façam um acordo, pois essa taxa de juros não é justa. É abusiva”, afirmou.
Roberto Mesquita comentou também sobre a sabatina realizada com o procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Para ele, a sabatina foi um exemplo de que o Brasil está mais democrático, pela transparência da Procuradoria Geral na investigação do escândalo da Petrobras. Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (Pros) disse que a prática das altas taxas de juros pelos bancos é insana e abusiva.
- Fonte:Agência de Notícias da Assembleia
Dilma Rousseff e Camilo Santana entregam obras no Ceará nesta
A presidenta da República, Dilma Rousseff, ao lado do Governador Camilo Santana cumpre extensa agenda no Ceará nesta sexta-feira (28). Serão quatro solenidades que envolvem a entrega de importantes obras para o desenvolvimento do Estado, além de reuniões com empresários.“A presidenta Dilma vem aqui reafirmar as parcerias com o Estado, reconhecendo o potencial do Estado e da Região Nordeste para contribuir com o desenvolvimento do país”, afirmou o Governador Camilo Santana. Os detalhes da visita foram apresentados na tarde desta quinta-feira (27), em entrevista coletiva, na qual o secretário-chefe de Gabinete do Governador Camilo Santana, Élcio Batista, representou o Executivo Estadual. Também participaram o secretário nacional de relações político-sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wagner Caetano; o superintendente nacional da região Nordeste da Caixa Econômica Federal, Luiz Antonio de Souza, além do vice-prefeito de Caucaia, Paulo de Tarso Guerra.
Dilma inicia a agenda em Lavras da Mangabeira, às 10 horas, quando ela vai inaugurar mais o trecho quatro da Ferrovia Transnordestina, ligando os municípios de Missão Velha e Acopiara. “A ferrovia será essencial para garantir a logística de transporte e de desenvolvimento econômico para o país, principalmente para o transporte e a comercialização de grãos e diversos produtos”, lembrou o chefe de Gabinete, Élcio Batista. O investimento é de R$ 300 milhões. A ferrovia vai ligar os Portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará, e ela terá a capacidade de atrair empresas para os municípios por onde ela vai passar.