Governador entrega estradas e muitos benefícios para o Centro Sul e Vale do Jaguaribe
O governador Camilo Santana inaugurou, na noite deste sábado (12), a pavimentação de 67 km de rodovias nas regiões do Jaguaribe e Centro Sul do Ceará. Os trechos contemplados são as CE-470 e CE-579, nos entroncamentos com a CE-282 (Malhada Vermelha) e com a CE-153 (Rochedo) com acesso a Palestina, e na CE-368, nos entroncamentos com a CE-275 (Jaguaribe) e com a CE-371 (Jaguaretama). As obras irão beneficiar os moradores dos municípios de Orós, Icó, Jaguaribe, Jaguaretama e distritos circunvizinhos.
Além de proporcionar mais segurança aos motoristas e passageiros que trafegam pelos trechos, as novas rodovias irão facilitar o escoamento de produção das duas regiões. "Com todas as dificuldades que tivemos no país, o Ceará manteve o ritmo de investimentos, porque temos compromisso com o povo e com o desenvolvimento do Estado e vamos trabalhar com afinco para continuar superando as dificuldades em 2016", garantiu o governador Camilo Santana.
Os trechos tiveram investimento total de R$ 40.505.099,34, sendo R$ 14.147.837,18 das CE-470 e CE-579, e R$ 26.357.262,16 da CE-368, voltados para pavimentação, movimentação de terra, drenagem, obras d'artes correntes e sinalização horizontal e vertical. O financiamento das obras foi do Tesouro do Estado e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Municípios em crise: União admite que não conseguirá repassar verba da Saúde
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A transferência dos recursos federais aos Municípios para financiamento da Saúde de dezembro, possivelmente, não será feita integralmente. A informação é do Ministério da Saúde (MS) e foi levada à reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Em resumo, a pasta não conseguirá cumprir com mais essa obrigação, além de já vir atrasando alguns repasses. No encontro ocorrido em Brasília, na segunda semana de dezembro, o secretário executivo do Ministério, Agenor Alvares, disse não haver novidades sobre os repasses de dezembro. “É certo que o repasse do dia 10 não será feito na data, os responsáveis estão trabalhando para que esse recurso saia neste mês”, esclareceu o representante do governo. Ele foi sarcástico ao dizer: “estamos em uma crise, não podemos fabricar dinheiro, temos que esperar notícias da Fazenda para afirmar qualquer coisa”. Já o ministro da Saúde, Marcelo Castro, tem informado que os recursos de Média e Alta Complexidade (MAC) dos meses de dezembro e janeiro serão parcelados. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), tal medida tem causado situação danosas e estressantes aos gestores, aos profissionais de saúde e aos usuários. Para a entidade, agora ainda tem mais essa, o governo não consegue garantir os repasses integrais e muito menos o cumprimento das datas estabelecidas. Diante desse cenário, a entidade alerta os Municípios para as consequências das ações do governo e alerta para um período muito difícil, de incertezas e de provável caos.
Com CNM
Informação, serviços e um clima de alegria no Sertão Central
A Caravana em Quixeramobim aconteceu nesta quinta-feira, 10, na sede da Uniq – Faculdade de Quixeramobim, contando com a participação de um grande público, à frente o prefeito Cirilo Pimenta, secretários municipais, vereadores, lideranças civis, militares e estudantis. Também estiveram presentes representantes dos prefeitos dos municípios de Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole. O público que lotou parte das dependências da Uniq teve a oportunidade de conhecer de perto as ações desenvolvidas pela SPD no Ceará, em especial no âmbito da prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas. Ganhou elogios a apresentação do aplicativo 'PossoAjudar', utilizável em telefone celular para facilitar o acesso a informações sobre a SPD e, especialmente, toda a rede de Atenção Psicossocial no Ceará. |
El Niño pode ficar mais crítico nas próximas semanas, diz Conab
O diretor de Política Agrícola e Informações, João Marcelo Intini, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disse nesta sexta-feira (11/12), que o efeito climático El Niño, que atrapalha a produção brasileira de grãos, se assevera e tende a ficar ainda mais crítico nas próximas semanas. "Uma melhora do El Niño é esperada só para meados de março ou abril", previu. Apesar dessa expectativa negativa e dos efeitos já vistos agora decorrentes das condições climáticas, o diretor salientou que a Conab manteve a previsão de safra recorde. "Mantemos essa tendência de safra recorde", disse. Ele comentou que o produtor tem aproveitado janelas para instalar suas lavouras e disse que não há agricultura sem a preocupação com o desempenho das chuvas. O maior temor com as precipitações, conforme Intini, se dá mais no Sul do País. "Teremos de ver o que ocorrerá com a safra de arroz, por exemplo, se houver permanência dos índices de chuva acima da média histórica", afirmou.
Farmácia Popular prosseguirá apesar de corte de verba, diz Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou que o programa Farmácia Popular terá prosseguimento em 2016, mesmo com previsão de corte orçamentário.
De acordo com o representante do ministério em audiência desta quinta-feira (10) na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, Arionaldo Bomfim Rosendo, o programa está na dependência de uma negociação de preços entre governo e a indústria farmacêutica.
Rosendo explicou que, inicialmente, a proposta orçamentária enviada ao Congresso não tinha previsão para o Farmácia Popular, mas uma emenda apresentada pela Comissão de Seguridade pode garantir os recursos necessários para manter o serviço. Segundo ele, a partir da diminuição das receitas no orçamento, as ações que não faziam parte de serviços públicos de saúde foram excluídas. É o caso do programa Farmácia Popular Coparticipação, no qual o governo entra com 90% e o usuário paga apenas 10% do preço do medicamento.
O representante do Ministério da Saúde ressaltou ainda que o governo tem cacife para negociar preços com a indústria porque adquire grandes quantidades de produtos, uma vez que a demanda é grande. Em apenas um mês, o Farmácia Popular atende cerca de 9 milhões de pessoas.
Sem recursos, hospital universitário no Rio pode fechar
O orçamento apertado das universidades federais do Rio de Janeiro tem efeito direto nos hospitais universitários do estado. O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), precisa de um repasse de R$ 4 milhões até a próxima quarta-feira (16) para não fechar as portas, conforme informou o diretor da unidade Fernando Ferry.
O hospital já fechou 106 leitos e não recebe novos pacientes. Segundo Ferry, a unidade precisa de R$ 6 milhões mensais para o funcionamento pleno. “O repasse atual gira em torno R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões por mês”, diz. Cerca de 3,8 mil pacientes com Aids estão em tratamento no Gaffrée e Guinle, que é referência nacional para casos de HIV. Entretanto, Ferry alertou que o atual financiamento não permite que a unidade continue a tratar casos de alta complexidade.
Após repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), a dívida do caiu de R$ 16 milhões para cerca de R$ 13 milhões. “O dinheiro chegando, eu consigo fazer as coisas funcionarem. Mas ainda estou devendo muito”, disse Ferry.
A terrível máquina de retrocesso econômico de Dilma Rousseff
"Pode ser que ele tenha sido varrido para o passado e esteja agora entre os canibais hirsutos da Idade da Pedra; ou caído nas profundezas abissais do Mar do Cretáceo; ou esteja fugindo de lagartos grotescos, gigantescos monstros reptilianos dos tempos jurássicos..."
H.G. Wells, em A Máquina do Tempo
A passagem, extraída do epílogo do famoso livro do escritor inglês de ficção científica, pinta, mais de um século depois de sua publicação, um quadro real da viagem ao passado que a presidente Dilma fez o Brasil empreender. Em raros outros momentos da história o Brasil regrediu tão rapidamente em tão pouco tempo. Em certos aspectos, foram cinquenta anos em cinco - mas de atraso! É o caso da indústria. A produção regride continuamente, e a sua participação na produção econômica do país (produto interno bruto, o PIB) desabou para 10,9% em 2014, algo não visto há mais de seis décadas. Sua importância para a economia não era tão baixa desde 1950, ano em que o Brasil festejava a realização de sua primeira Copa do Mundo e vivia o início da industrialização, com a política de substituição de importações e a instalação de fábricas de carros e eletrodomésticos. Foi quando também a televisão chegou ao país, com a TV Tupi, de Assis Chateaubriand. A derrocada da indústria, nos anos Dilma, continua a se aprofundar. A projeção é que entre 2015 e 2016 a sua fatia no PIB ficará abaixo de 10%.
Dilma faz 33% das creches prometidas
Apenas 2,9 mil de 8,7 mil unidades previstas saíram do papel; Programa Proinfância, porém, repassou 78% dos recursos para prefeituras
RIO - Promessa do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007 e de sua sucessora, Dilma Rousseff, três anos depois, o Proinfância fracassou na meta de ter, em 2014, 6 mil creches em funcionamento no País. Das 8.787 unidades planejadas no total, só 2.940 saíram do papel – cerca de 33%. Os dados foram fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) ao <b>Estado</b>. Em 2010, a candidata Dilma anunciara que o repasse de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para prefeituras atingiria a meta até o ano passado. Não foi o que aconteceu. Segundo balanço até 11 de novembro, das 5.847 creches que não vingaram, 3.167 estão em “ação preparatória”, 2.093, em obras, 487 paralisadas e cem foram canceladas. O Estado em pior situação é o Amapá: de 34 creches, só duas foram construídas. Atrás, vem o Rio, com 21 das 278 unidades previstas. São Paulo aparece em 23.º lugar, com 379 creches prontas das 904 prometidas.
A demora para erguer creches é inversamente proporcional à agilidade no repasse de verbas. Dos R$ 10,8 bilhões orçados, R$ 8,5 bilhões já foram repassados para prefeituras – 78%.
Pedaladas bancaram mais empresários do que programas sociais -
10 de dezembro de 2015 Dyelle Menezes
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender as chamadas pedaladas fiscais como necessárias para o pagamento de programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. No entanto, como o Contas Abertas já divulgou, a maior parcela dos recursos oriundos das manobras foi destinada ao subsídio para as grandes empresas, por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, e empréstimos para empresas do agronegócio, por meio do Banco do Brasil. O versão de Dilma já havia sido usada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. A nova defesa aconteceu em discurso durante a entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida. A presidente afirmou que uma das razões para estar sendo julgada é porque “eles acham” que parte dos recursos não deveria ser usada para o programa. “É o que eles chamam de ‘pedaladas fiscais’. O governo federal é dono da Caixa Econômica Federal. Quando o governo federal passa o dinheiro para a Caixa, a Caixa paga a empresa e, através da escolha pública, o apartamento vai para vocês. Não há nesse processo nenhum desvio, não é essa a questão que levantam contra nós”, declara Dilma Rousseff, presidente da República. De acordo com o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) a “omissão dos passivos da União decorrentes de atrasos nos repasses de recursos federais impactaram as contas da dívida pública em cerca de R$ 40 bilhões no exercício de 2014”.
“Valor Econômico” explica como a dupla Dilma-Arno Augustin pedalaram de modo consciente rumo ao abismo
Há reportagens que evidenciam como o bom jornalismo é essencial à democracia, à verdade, à transparência. Reportagem de Leandra Peres no jornal “Valor Econômico”, sobre as pedaladas fiscais demole, sem chance para reconstrução, as justificativas esfarrapadas do governo. Leandra não escreveu com o intuito de demolir nada. Escreveu para contar o que aconteceu. E o que aconteceu está em desacordo com a versão oficial — o que evidencia, e isto digo eu, os crimes de responsabilidade cometidos por Dilma.
Destaco trechos da reportagem do Valor, que evidencia o passo a passo de um desastre, produzido de maneira consciente e determinada.
A reportagem do Valor reproduz os interiores do governo Dilma, com a sua rotina de tacanhice ideológica, arrogância, intimidação e até assédio moral — sem contar o desprezo pela matemática.
O AVISO Dois anos e meio antes de as “pedaladas fiscais” justificarem a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e pelo menos um ano antes do início da campanha pela reeleição, técnicos do Tesouro Nacional elaboraram, em julho de 2013, um diagnóstico de 97 páginas sobre a situação fiscal e econômica do país. Mantido sob sigilo até agora, o relatório, ao qual o Valor teve acesso, continha um claro alerta à cúpula do governo: “O prazo para um possível ‘downgrade’ é de até 2 anos”; “Ao final de 2015 o TN [Tesouro Nacional] estaria com um passivo de R$ 41 bilhões” na conta dos subsídios em atraso; “Contabilidade ‘criativa’ afeta a credibilidade da política fiscal”.