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Romeu Aldigueri aponta dados sobre homicídios de jovens no Ceará

Por Ricardo Garcia / ALECE

 

Deputado Romeu Aldigueri (PDT) - Foto: Junior Pio

O deputado Romeu Aldigueri (PDT) contestou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (26/10), manchete publicada pelo jornal Diário do Nordeste, apontando que a cada 38 horas uma criança ou adolescente é assassinado no Ceará. Segundo o parlamentar, o dado é equivocado.

De acordo com o deputado, o Estado registrou três crianças de zero a 12 anos vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), entre janeiro e setembro de 2023, enquanto em 2022, no mesmo período, foram 11 casos.

“Na realidade, nós temos uma morte de criança registrada a cada 100 dias, a cada 2.400 horas, e não a cada 38 horas, como foi noticiado. Esse é um erro, um equívoco grave e que precisa ser reparado”, defendeu Aldigueri.

Ele comentou nota emitida pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), informando que as ocorrências de CVLI contra adolescentes entre 12 e 17 anos registraram uma redução de 64% no período de janeiro a setembro de 2023, em comparação ao mesmo período do ano de 2013.

“Nos nove primeiros meses de 2023, comparados com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 25% nos casos, pois já tivemos 123 ocorrências registradas, enquanto em 2022, foram 164 casos”, assinalou o deputado.

Em relação aos homicídios contra crianças, o parlamentar avaliou que há uma estabilidade de casos na comparação entre 2022 e 2023.

“Precisamos evitar a politicagem barata, com a divulgação de mais fake news para apavorar a população. A Secretaria da Segurança Pública do Estado tem os parabéns da sociedade civil”, considerou.

Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) comentou que nenhum lugar do mundo vai zerar a criminalidade e o homicídio. “O que precisamos é trazer esses números a níveis toleráveis”, pontuou.

A deputada Larissa Gaspar (PT) ressaltou que o dado divulgado pelo jornal Diário do Nordeste não corresponde a realidade. “Nós precisamos dessa cobertura da imprensa cearense na divulgação das notícias, mas de uma forma correta, para não criar um pânico moral junto à população”, comentou.

Edição: Adriana Thomasi 

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