Dra. Silvana questiona tempo de internamento de pacientes para cirurgias
Por Luciana Meneses/ ALECE,
Deputada Dra. Silvana (PL) - Foto: Junior Pio
A deputada Dra. Silvana (PL) cobrou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará desta quarta-feira (23/08), respostas da Secretaria de Saúde do Ceará sobre o tempo de internamento de pacientes aguardando por cirurgias nos hospitais públicos de grande porte do Estado.
Conforme explicou a parlamentar, além da demora na realização de cirurgias, muitos pacientes já em cuidados paliativos permanecem ocupando leitos de hospitais por muito tempo, quando poderiam estar em hospitais voltados para esse tipo de tratamento. “Estou apresentando um requerimento solicitando informação do tempo que os pacientes estão passando desde a sua internação até a realização de cirurgias. Precisamos otimizar esse serviço, pois é o dinheiro público que está sendo gasto ali”, justificou.
Dra. Silvana acrescentou ainda que já existe no Ceará um hospital voltado para pacientes em cuidados paliativos, a Casa de Cuidados, inaugurada ainda na gestão do secretário de Saúde Dr. Cabeto, e que, inclusive, antes de saber do projeto, levou a sugestão e estudos que foram colocados em prática. “Fico muito feliz de dizer que fiz parte da história, levando meus conhecimentos para o então secretário Cabeto, e é assim que sigo contribuindo com a saúde do Ceará”, salientou.
Ainda sobre o tempo de permanência de pacientes em hospitais para espera de cirurgias, a deputada mencionou o Hospital Regional de Jaguaribe, que, apesar de uma grande estrutura, seguia sem o serviço de pronto atendimento de emergência. “Visitamos aquele grande hospital há meses, e esse serviço ainda não está sendo oferecido. Soubemos que o setor de trauma foi inaugurado, e isso já nos deixa mais tranquilos, pois também foi fruto de fiscalização e cobrança nossa”, afirmou.
A parlamentar comemorou ainda o anúncio de 70 novos leitos no Hospital do Vale do Jaguaribe, mas questionou como os designados para emergência funcionariam, uma vez que o hospital ainda não oferece esse serviço. “Vou questionar diretamente a Dra. Tânia como funcionará essa questão, pois são 10 leitos para UTI, 30 de observação na emergência e 30 de internação. Mas esses de observação serão só para casos de trauma da região?”, indagou.
Edição: Adriana Thomasi