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Justiça determina bloqueio de repasse para o PT de São Paulo Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/justica-determina-bloqueio-de-repasse-para-pt-de-sao-paulo-20334676#ixzz4Nlm9j4bT © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Info

SÃO PAULO — A juíza Mariana de Souza Neves Salinas, da 31ª Vara Cível de São Paulo, determinou o bloqueio do repasse do fundo partidário do diretório nacional para o diretório paulista do PT. O bloqueio foi motivado por causa de uma ação do publicitário Valdemir Garreta, que cobra dívida de R$ 21, 7 milhões referente à campanha de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo em 2014.



Nesta sexta-feira, um representante do escritório de advocacia que representa Garreta esteve na sede do diretório nacional para notificar o partido. Na decisão de quinta-feira, a juíza determinou a expedição de ofício determinando que o PT deposite mensalmente em juízo a parcela do fundo partidário cabível ao diretório estadual de São Paulo até o limite do débito (R$21.667.947,15) com a empresa FG Marketing Eleitoral, de propriedade do publicitário.

No ano passado, o PT paulista recebeu R$ 5,4 milhões do fundo partidário. Se a média for mantida, a legenda ficaria quase quatro anos sem repasses para poder quitar o débito. O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, disse que a decisão da Justiça vai inviabilizar o funcionamento da legenda no estado. Não haverá dinheiro para pagar aluguel da sede e o salário dos funcionários. A sigla pretende recorrer.

— É um absurdo completo. O partido não tem como funcionar. O fundo partidário é para sustento do partido e não para pagar dívida eleitoral. Espero que o tribunal reveja essa decisão rapidamente — disse Emídio.

Garreta, que é ex-integrante da executiva nacional do PT, também move ação na Justiça para cobrar dívida referente à candidatura derrotada de Lindbergh Farias ao governo do Rio em 2014.

PT MANTÉM CRÍTICAS À LAVA-JATO

Em reunião da Executiva nacional nesta sexta-feira do partido sustentou críticas à Operação Lava-Jato. Os petistas mantiveram o tom crítico à operação mesmo após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal adversário do partido no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a Lava-Jato viola garantias constitucionais. Os procedimentos empregados na operação, segundo Falcão, criam “uma espécie de arcabouço de estado de exceção”. O GLOBO




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